A foto mostrada em questão foi enviada pelo produtor Kuka, da tradicional família Mori, responsável pelo plantio de quase 400 alqueires na região
As primeiras lavouras de soja começam a emergir em Ivatuba, município localizado na região Noroeste do Paraná – um dos primeiros a iniciar o plantio da cultura no Brasil. O pequeno município com pouco mais de 2.700 habitantes e 96,6 km2 de território possui uma das terras mais férteis do país e tem como vocação principal o agronegócio.
A foto mostrada em questão foi enviada pelo produtor Kuka, da tradicional família Mori, responsável pelo plantio de quase 400 alqueires na região. “Iniciamos o plantio assim que o vazio sanitário chegou ao fim. Ao todo, plantamos 85 alqueires nesta primeira chuva, área que pretendemos investir no milho segunda safra no próximo inverno”, citou.
Segundo ele, o restante das lavouras vão ser cultivadas em datas que priorizem o rendimento da soja. “Onde já se viu colher quase 300 sacas de milho e não pagar os custos? Além de ser muito arriscado plantar o milho mais tarde, o preço está muito baixo. Precisamos pensar mais na soja e cuidar do solo a fim de obter boas produtividades e rendimentos no verão”, comentou. “Com a previsão de El Niño nossa expectativa e fazer uma boa safra de soja”.
Além de Ivatuba, os agricultores do município vizinhos de Floresta e Doutor Camargo também iniciam o plantio antes de outras regiões.
Paraná – Os produtores de soja paranaenses estão liberados desde o dia 10 de setembro a cultivar a safra 2023/24. Com o fim do vazio sanitário, pelo menos 1% da área estimada de 5,8 milhões de hectares já está semeada, com expectativa de que sejam colhidos 21,9 milhões de toneladas, volume pouco inferior às 22,4 milhões de toneladas da safra anterior, que foi recorde.
Sobre o vazio sanitário – Nesse prazo de 90 dias ficou proibido ter qualquer planta viva de soja nos campos paranaenses. A medida tem como principal finalidade a redução dos riscos associados à proliferação do fungo responsável pela ferrugem asiática.
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