A cultivar de morangueiro BRS DC25 (Fênix) se destaca pela precocidade do início da produção dos frutos, o que permite intervalo menor entre plantio e início da colheita, aumentando a janela de produção por até sete meses (de junho a dezembro) e estendendo a oferta de frutas de qualidade. Para o produtor, isso maximiza o retorno econômico pela obtenção de preços mais elevados em período anterior às principais cultivares disponíveis no mercado.
Também se destaca pelo equilíbrio entre açúcar e acidez, o que resulta em frutas de sabor mais doce, atendendo à preferência nacional. As frutas apresentam boa firmeza, com maior resistência ao transporte e ótima durabilidade pós-colheita, garantindo mais tempo de prateleira. Também são grandes, com peso médio de 23 gramas, e de cor vermelha intensa, com predominância do formato cônico, típico do morango.
A nova variedade é destinada ao consumo in natura, mas também pode ser utilizada na indústria de frutas congeladas.
É recomendada para as regiões Sul e Sudeste do Brasil, sendo adequada aos sistemas de produção convencional e orgânico.
Bem manejada, tende a manter boa produtividade de frutas grandes, com estabilidade de tamanho ao longo da safra. O potencial produtivo pode chegar a 1,2 quilo por planta, dependendo das condições de cultivo.
A disponibilização da BRS DC25 (Fênix) atende a uma demanda do setor produtivo, que reivindicava autonomia no acesso a novas cultivares. O desenvolvimento de variedades brasileiras, aliado a um sistema de produção de mudas adequado, diminui a dependência de cultivares estrangeiras e dá mais independência de escolha para o produtor. A ampliação da nacionalização da produção de mudas também pode impactar na redução dos custos com aquisição de mudas.
DESTAQUES
– Precocidade do início da produção de frutas, aliada à oferta antecipada de mudas, pode aumentar a janela de produção por até sete meses;
– Frutas são grandes, de cor vermelho-intenso, com predominância do formato cônico;
– Equilíbrio entre sólidos solúveis e acidez garante sabor mais doce, atendendo à preferencia do consumidor nacional;
– Firmeza garante mais tempo de pós-colheita e vida de prateleira;
– Recomendada para as regiões Sul e Sudeste do Brasil, mostrando-se adequada aos sistemas de produção convencional e orgânico.