Apesar de a colheita de café ter sido iniciada no Brasil – cenário que, geralmente, acaba pressionando os valores de negociação –, o mercado doméstico tem apresentado reação nos preços. Segundo pesquisadores do Cepea, a influência vem do contexto internacional, em especial das condições produtivas do Vietnã. Pesquisadores do Cepea indicam que o país asiático, que é o maior produtor mundial de robusta, tem atravessado um período de clima seco, e isso deve resultar em importantes consequências para a colheita local.
E a possibilidade de a disponibilidade total de café ao fim da safra 2024/25 ficar aquém do necessário, por sua vez, tem elevado os preços do café brasileiro. No Brasil, o clima tem ajudado no andamento da colheita, que ainda está ganhando ritmo – levantamento do Cepea mostra que, até o momento, o total colhido equivale a menos de 20% da produção esperada. Tanto para o arábica quanto para o robusta, os relatos de grãos mais miúdos e com problemas de formação têm sido muito frequentes, mas essas condições podem melhorar conforme a colheita avançar.
Na região de Maringá (PR) a saca do café beneficiado tipo 6 está sendo negociada a R$1.100,00 – valorização de 0,09% de ontem pra hoje. Já a média no Paraná é de R$1.106,68. (com Cepea)