sábado, novembro 23, 2024

Presidente da Ocepar avalia pacote agrícola

A entidade manifestou apoio à adoção de práticas sustentáveis, com possibilidade de redução das taxas de juros do custeio em até 1%

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O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, fez uma avaliação do Plano Safra 2023/24, divulgado nesta terça-feira (27), pelo Governo Federal. A entidade manifestou apoio à adoção de práticas sustentáveis, com possibilidade de redução das taxas de juros do custeio em até 1%, foi provado pelo Sistema Ocepar. “Apesar de mais crédito, o governo destinou um volume significativo a taxas de juros livres, o que encarece os custos de produção para os produtores que utilizarem os recursos”, pontuou.

Análise – A Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec) acompanhou o anúncio e elaborou um documento com uma análise das principais medidas. Clique aqui para acessar.

Pontos positivos – Alguns pontos positivos destacados são o aumento da exigibilidade de 25% para 30%; a ampliação do limite de renda bruta anual para o enquadramento ao Pronamp (de R$ 2,4 milhões para R$ 3 milhões) e a ampliação do limite de financiamento pelo Pronamp de R$ 430 mil para R$ 600 mil por beneficiário ao ano.

Pontos de atenção – De acordo com a análise da Getec, entre os pontos de atenção destacam-se:

– Redução do montante de recursos destinados a programas voltados às cooperativas, como Prodecoop e Procap Agro (giro) na ordem de 14% e 53% respectivamente, quando comparado com o plano safra passado.  

– Elevada participação dos recursos livres para atendimento a demais produtores e cooperativas, representando aproximadamente 59% do volume ofertado para esse setor.

– Manutenção das taxas de juros.

– Manutenção do limite de financiamento para o PCA (para financiamento de armazéns).

– A não referência ao montante de recurso para subvenção ao prêmio do seguro rural. O pleito da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) era de R$ 2,5 bi.  

Agricultura familiar – Nesta quarta-feira (28/06), será anunciado o Plano Safra voltado aos pequenos agricultores familiares. É o público atendido pelo Programa da Agricultura Familiar (Pronaf), que tem taxa de juro entre 5 e 6%. No setor cooperativista paranaense, 15 das 62 cooperativas agropecuárias, têm acesso ao Pronaf como pessoa jurídica, além de mais de 60% de seus cooperados estarem aptos a receber essa linha de crédito. (com Ocepar)

Foto: Ocepar

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