Mais de 500 quilos de carnes, peixes e embutidos foram descartados clandestinamente às margens da estrada Iquara, localizada na zona rural de Maringá – região Norte. O que chama a atenção é o descaso com o meio ambiente e com os agricultores do município, quais têm sofrido de forma constante com este tipo de problema.
Neste caso, o agravante é que o lixo orgânico misturado a embalagens plásticas foi descartado ao lado de uma nascente da fazenda Santa Alda. “Com certeza a pessoa que fez isso conhecia bem o local e deve ter vindo durante a noite ou bem de manhãzinha”, frisou o leitor do site Canal do Agro, responsável pelo envio das fotos – ele preferiu não ser identificado.
Situações como esta registrada na Estrada Iquara têm ocorrido de forma corriqueira nas Estradas 200, do Guerra, Santo Inácio, Roseira, Romeira, Guaiapó, Morangueira, do Cunha, Santo Inácio, Ibipitanga, Estrada Velha para Paiçandu, dentre outras. Além de material orgânico é muito comum o descarte irregular de restos de material de construção, restos vegetais, móveis, eletrônicos, além de eletrodomésticos velhos.
Em outras reportagens semelhantes nossa equipe entrou em contato com a prefeitura de Maringá cobrando um posicionamento do município. A orientação repassada foi que os moradores façam fotos e a denúncia pelo telefone 156. Infelizmente a “Melhor Cidade do Brasil Para se Viver” precisa ter o mesmo olhar para quem mora no campo e cuida tão bem do meio ambiente. Maior fiscalização, instalação de câmeras nas entradas das estradas, dentre outras ações. Fica o apelo!
Aguardamos retorno para esta reportagem.
Nota anterior da prefeitura:
O descarte irregular é crime ambiental com aplicação de multa que varia entre R$ 2 mil até R$ 500 mil, conforme artigo 38 do decreto municipal 0337/2018. A denúncia pode ser feita pela Ouvidoria Municipal por meio do telefone 156, site da prefeitura ou aplicativo Ouvidoria 156 Maringá. É importante que o reclamante reúna o máximo de informações possíveis como fotos, vídeos e placa do veículo para que o infrator seja identificado e multado. O sigilo do denunciante é garantido.
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