Na maior parte do Paraná as expectativas para a safra atual de soja são boas, segundo o supervisor do Departamento Técnico (Detec) da região, Rodrigo Rombaldi. Agora, segundo Rombaldi, o retorno das precipitações é fundamental para que as boas expectativas se concretizem. Uma pequena área já iniciou a colheita, mas os resultados estão abaixo do esperado por conta da falta de chuvas em parte do ciclo.
“Estas áreas mais adiantadas já estão sendo colhidas e vêm apresentando médias baixas, de 30 a 45 sacas por hectare. O ciclo antecipou devido aos períodos sem chuva e altas temperaturas, resultando em produtividade mais baixa que a esperada”, relata o supervisor.
“As lavouras plantadas em outubro também adiantaram seu ciclo e ainda apresentam uma boa expectativa de produtividade, pois foram regiões onde chuvas pontuais ocorreram. Já as lavouras mais atrasadas, de novembro em diante, estão com porte pequeno onde não choveu e se desenvolvendo bem onde choveu”, ilustra.
Ocorrência de doenças
As chuvas em excesso trazem também riscos de doenças para a soja. Sobre isso, supervisor do Detec informa que o manejo realizado na região vem apresentando bom desempenho. “Alguns focos de ferrugem asiática apareceram nas lavouras mais atrasadas, porém o controle vem sendo realizado constantemente, após monitoramento dos consultores”, aponta.
Os surtos de ácaro, percevejo e tripes estão sendo bem monitorados, com a realização dos manejos necessários. “O único surto que vale ser ressaltado, ainda que tenha atingido pequenas áreas, foi de lesmas e caracóis, que já não se vê mais nas lavouras formadas”, diz. (com Cocari)
Foto: Gilson Abreu/AEN