sexta-feira, junho 6, 2025

Com a volta da bandeira amarela em julho, valor cobrado no consumo de energia será maior

Esta alteração significa que a cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumidos, terá um aumento de R$1,885 no valor cobrado

Por conta da previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano, junto com o aumento de temperatura e maior consumo de energia, a bandeira amarela volta ao sistema de tarifas do consumo de energia elétrica após 26 meses. Esta alteração significa que a cada 100 kilowatt-hora (kWh) consumidos, terá um aumento de R$1,885 no valor cobrado. 

No entanto, esse cenário não atinge o mercado livre de energia no Brasil. Como explica Uberto Sprung Neto, CEO da Spirit Energia, empresa que atua na assessoria de contratos para esse mercado, a comercialização de energia é feita de maneira livre, ou seja, não será afetada pela bandeira amarela. “Por se tratar de uma aquisição diretamente com as instituições geradoras de energia, o mercado livre não sofre este acréscimo no valor cobrado”.

Além disso, o mercado livre, para as empresas, apresenta alguns fatores favoráveis frente ao mercado regulado e as mudanças de bandeiras tarifárias. “Essa flexibilidade é essencial para nossos clientes. Ao optar por este modelo de negócio, é possível estabilizar os custos de energia, protegendo-se contra as oscilações tarifárias e, muitas vezes, obtendo condições mais favoráveis. A possibilidade de escolher seus fornecedores também permite que as empresas priorizem fontes de energia renováveis, alinhando-se a práticas mais sustentáveis e responsáveis”, detalha Sprung.

Portanto, apenas os consumidores do mercado regulado de energia terão os custos gerados pela bandeira amarela. Em Santa Catarina, a distribuidora do setor é a Celesc, ou seja, os clientes da empresa catarinense devem pagar R$1,885 a cada 100kWh.

Bandeiras tarifárias no Brasil

A mudança de bandeira foi anunciada pelo Governo Federal por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que alega que esse panorama climático irá fazer com que as termelétricas, com energia mais cara que as hidrelétricas, passem a operar mais.

A orientação da Aneel é que os consumidores do mercado regulado utilizem a energia de forma consciente e evitem desperdícios, pois para preservar recursos naturais é fundamental que exista a economia de energia. 

Desde abril de 2022, a bandeira que estava em vigência em todo o país era a verde, na qual não possui custo adicional, e promove a redução dos custos das empresas e segurança para o orçamento das famílias. 

Outra modalidade que existe no sistema tarifário é a bandeira vermelha. Ela é divida em dois patamares, sendo que a primeira possui acréscimo de R$4,463 a cada 100 kWh consumido, e a segunda de R$7,877 a cada 100 kWh consumido. (Texto e foto: Divulgação)

Receba as informações do site diáriamente.

Mais do Canal do Agro

FAEP lança programa de incentivo a combustível sustentável

Entidade passa a abastecer sua frota exclusivamente com etanol....

Mesmo com suspensões, exportações de frango mantém patamares próximos de 400 mil toneladas

Exportações acumuladas no ano seguem positivas em 4,8% As exportações...

Manifestação contra fechamento das Apaes é realizada em Maringá (PR)

Está prevista para esta sexta-feira, dia 6/6, em Maringá,...

Queda na produção de cebola no Paraná marca safra de 2025

Guarapuava, por exemplo, deve manter a liderança com o...

Peru: produção brasileira está concentrada na região Sul

A produção nacional de carne de peru em 2024...

Adapar lança portaria para criação de suínos ao ar livre

A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) publicou...