Temos que comemorar – e muito – o dia do AGRICULTOR na data de hoje. Parafraseando Euclides da Cunha, o produtor rural é, antes de tudo, um FORTE.
O nosso AGRO é um dos principais motores da economia do Brasil, responsável por uma fatia enorme do nosso PIB. Se não fosse a força do AGRICULTOR, provavelmente o país já teria “quebrado” há muito. Foi justamente o vigor da nossa produção que impediu a bancarrota da economia brasileira em muitos momentos nas últimas décadas.
O Estado do Paraná, por sua vez, é o maior produtor de alimentos por metro quadrado do mundo – responsável por aproximadamente 30% da produção nacional de grãos. A fertilidade do solo e as condições climáticas contribuíram para esse Estado agrícola que tem historicamente famílias inteiras que vivem da terra por muitas gerações.
Entre nós há muitos bisnetos, netos e filhos de produtores rurais, que cresceram vendo e ouvindo sobre as dificuldades e vicissitudes do homem do campo.
A Agricultura se trata de uma atividade deveras árdua e que não depende apenas do esforço de quem planta: depende do clima, depende do controle das pragas, depende dos preços dos insumos que se refletem nos custos de produção; enfim depende de fatores que não podem ser controlados. Cabe ao produtor utilizar corretamente as técnicas de plantio e orar para dar tudo certo. O agricultor, além de um FORTE, é um homem de muita FÉ.
Sob a ótica da advocacia, o produtor pertence a uma classe especial de clientes: muito correto, honesto, digno, evita conflito, não gosta de discutir, faz o possível e o impossível para cumprir com suas obrigações, tendo verdadeira aversão ao Judiciário, relutando em acionar advogados em seu favor, tendo dificuldade de busca os seus direitos.
Mas esse perfil aos poucos vem mudando: o produtor busca cada vez mais orientações técnicas em todas as áreas, inclusive na área jurídica, porque percebeu que lutar pelo que é justo para si e para sua família vale muito a pena. E nós advogados do homem do campo lutamos por essa Justiça.
É certo que o mundo mudou demais nas últimas décadas e, pois, os problemas do agricultor também mudaram, se modificaram, evoluíram com o passar do tempo, de forma que ele precisa de apoio para se adequar à nova realidade e contornar as agruras, sendo que o DIREITO TAMBÉM DEVE SER AJUSTADO PARA AS NOVAS E ATUAIS NECESSIDADES DO PRODUTOR RURAL em todos os níveis.
Assim, o Brasil, além de ocupar lugar de destaque na produção e exportação de produtos agrícolas e pecuários, também é exemplo mundial em inovações positivas na área do Direito aplicado ao Agronegócio, demonstrando que o Direito pode e deve ser pensado como ferramenta do desenvolvimento do setor agrário, da promoção da sustentabilidade e da segurança jurídica dos negócios em todos os elos das cadeias produtivas do AGRO.
O Direito e a Justiça estão do lado de quem planta!
Parabéns aos AGRICULTORES!
Viva o AGRO!
Kellen Bombonato
Fotos: Arquivo Pessoal/Envato