As negociações envolvendo o feijão de notas 9 ou superior seguiram pontuais ao longo da semana passada, conforme mostra levantamento do Cepea. Quanto aos preços, produtores seguem sustentando posições firmes nas ofertas dos lotes de melhor qualidade, mas os valores continuaram pressionados pela maior disponibilidade e pela demanda retraída. No campo, até 13 de abril, 79,2% da área da primeira safra nacional havia sido colhida, segundo informações da Conab.
ESTIMATIVAS – Os novos dados de oferta e demanda divulgados pela Conab neste mês apontam certa estabilidade (-0,9%) na disponibilidade interna de feijão para 2025. Entretanto, os números sinalizam que a produção de primeira safra, em fase final de colheita, deve sustentar a oferta brasileira, já que a segunda a terceira safras devem ser menores. Mas é a oferta de feijão preto que deve ter o maior crescimento anual, de 20%, fato que reforça a queda de preços.
No Paraná, a saca do feijão carioca tipo 1 está sendo negociada ao preço médio de R$ 225,91 – queda de 6,72%. Já com relação ao feijão preto tipo 1 o cenário é o seguinte: estabilidade e a saca negociada ao preço médio de R$ 140,60. (com Cepea).
Foto: Divulgação Iapar