Que os fungicidas auxiliam na obtenção de melhores produtividades nas lavouras de soja não é segredo. Principalmente em ano mais úmidos não é mesmo!? A novidade é que os agricultores passaram a contar com um novo aliado: os protetores de plantas. Produtos a base de óxido de cobre que potencializam os efeitos dos fungicidas, eliminando esporos de possíveis doenças e consequentemente protegendo as folhas e caules.
Isso foi comprovado em um estudo realizado pela Síntese AgroScience no centro tecnológico do Grupo Campos Verdes em Maringá (PR). O protocolo teve como objetivo explorar o manejo de doenças na cultura da oleaginosa, por meio da rotação de princípios ativos químicos, sozinhos e em associação com protetores e indutores de resistência, contra as principais doenças da cultura – ferrugem asiática e mancha alvo. A pesquisa foi conduzida na safra 2022/2023.
O engenheiro agrônomo e gerente comercial da Síntese, Carlos Corniani da Silva, explica que foram cultivadas três parcelas distintas. Todas plantadas no dia 10 de outubro no mesmo talhão (rotacionado), com a mesma adubação, variedade e população de plantas. “Escolhemos essa, por ser uma época em que a maioria dos agricultores adota. Dentro do protocolo também fizemos três aplicações para tentar se assemelhar ao máximo ao manejo dos produtores”, citou.
Entenda a pesquisa:
Parcela 01 – Uma das parcelas serviu de testemunha não recebendo nenhuma aplicação de fungicida. Foi feito todo manejo nutricional e de inseticida. “Conseguimos avaliar que a planta morreu mais cedo, o grão não terminou de encher, sem contar que tivemos grãos muito mais leves, podres e avariados. A parcela se entregou muito mais rápido e a soja não aguentou a doença”, explicou Silva.
Parcela 02 – Já nesta parcela foram realizadas três aplicações de fungicidas. Na primeira aplicação triazol + estrobilurina; na segunda aplicação estrobilurina + carboxamida; e na terceira aplicação triazol + estrobilurina novamente. “A planta se mostrou mais verde e com folhas, com caroços bem maiores, consequentemente mais peso de grão lá frente na hora da colheita. A gente vê que o manejo de fungicida é essencial. O produtor deve levar em consideração principalmente em anos com mais chuva”, pontuou.
Parcela 03 – Na terceira e última parcela foram feitas as mesmas aplicações da parcela 2. A diferença é que os pesquisadores entraram com um produto a base de óxido cuproso, ou seja, a base de cobre do portifólio da Síntese (Paladio Red). “Posicionamos ele na primeira e na segunda aplicação, onde o óxido cuproso fez o papel de protetor da planta. Ele protegeu a folha na parte externa eliminando os esporos dos fungos, assim potencializamos os efeitos dos fungicidas. As plantas ficaram bem mais verdes, demorou mais para encerrar o ciclo e isso refletiu em produtividade”, finalizou o agrônomo, Silva.
Mais informações em www.sinteseagro.com.br ou pelo telefone (44) 3262-1647.