O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) concluiu, nesta segunda-feira (15), a previsão do tempo para as próximas duas semanas. Na primeira, entre os dias entre os dias 15 e 22 de abril, a semana poderá apresentar grandes acumulados de chuva, que poderão ultrapassar 80,0 milímetros (mm) – tons em vermelho – especialmente no norte do País, devido à combinação do calor e alta umidade, além da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) que continuam influenciando as instabilidades na região, provocando chuvas intensas.
Na Região Sul, o avanço da frente fria no início desta semana provocará chuva localmente forte.
Previsão para a 1ª semana (15/04/2024 a 01/05/2024):
Região Norte: são previstas pancadas de chuvas no decorrer da semana, com valores maiores que 80,0 mm em áreas do Amazonas, Pará e Amapá, que podem vir acompanhadas de raios, rajadas de vento e trovoadas. Nas demais áreas, não se descartam pancadas de chuva isolada com menores acumulados, principalmente no sudeste do Tocantins, onde é prevista redução de chuva ao longo da semana.
Região Nordeste: a atuação da ZCIT irá provocar áreas de forte instabilidade no norte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e oeste do Rio Grande do Norte, onde a previsão indica chuva superior a 80 mm. Distúrbios no campo dos alísios podem provocar volumes de chuva significativos na parte leste, desde o litoral de Pernambuco até a Bahia. Tempo seco em áreas do sudeste do Piauí e meio-oeste da Bahia.
Região Centro-Oeste: durante a semana, a chuva deverá ser mais localizada na parte central e oeste dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com volumes superiores a 40 mm. Por outro lado, nas demais áreas, são previstos menores volumes, principalmente no centro-norte de Goiás e Distrito Federal.
Região Sudeste: o tempo quente e seco irá predominar sobre o norte de Minas Gerais. Nas demais áreas, são previstos volumes inferiores a 20 mm porém, a partir de quarta-feira, as chuvas devem ocorrer no leste de São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais, com volumes que podem ultrapassar os 50 mm.
Região Sul: em grande parte da região, o avanço de uma frente fria no início da semana irá provocar chuva com volume acima de 80 mm e que pode vir acompanhada de raios, rajadas de vento, trovoadas e possíveis queda de granizo. Desta forma, o Inmet reforça a importância do acompanhamento diário das atualizações de previsão do tempo e emissão dos avisos meteorológicos especiais pelo portal: https://alertas2.inmet.gov.br/. Após a passagem da frente, a previsão é de tempo firme para o final desta semana.
Figura 1: Previsão de chuva para 1ª semana (15 e 22/04/2024). Fonte: INMET.
Na segunda semana, entre os dias 23 de abril e 1º de maio de 2024, a semana poderá apresentar volumes de chuva maiores que 70,0 mm na parte norte e sul do País.
Previsão para a 2ª semana (23/04/2024 a 01/05/2024):
Região Norte: são previstos acumulados maiores que 70,0 mm em grande parte da região, exceto em Rondônia, sul dos estados do Pará e Amazonas, bem como em Tocantins, com volumes inferiores a 50 mm.
Região Nordeste: a previsão é de chuva em forma de pancada que pode superar os 50,0 mm na costa norte e leste da região, desde o Maranhão até a Bahia. Nas demais áreas, são previstos menores acumulados de chuva.
Regiões Centro-Oeste e Sudeste: a chuva deve ser mais localizada sobre o centro-norte de Mato Grosso, além de áreas pontuais do leste de São Paulo, sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. No restante da região são previstos menores volumes, principalmente no Distrito Federal, centro-sul de Goiás, oeste de Minas Gerais e noroeste de São Paulo, onde poderá não haver registro de chuva ao longo da semana.
Região Sul: a previsão é de chuva maior que 50,0 mm no Rio Grande do Sul, sul de Santa Catarina e do Paraná. No restante da região, a previsão é de volumes menores, especialmente no norte do Paraná, onde os acumulados podem ficar abaixo de 20 mm.
Figura 2: Previsão de chuva para 2ª semana (23/04/2024 e 01/05/2024). Fonte: NCEP/NOAA.
O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950. (Inmet)