O feijão é uma importante fonte de proteína e de minerais para a alimentação dos brasileiros e o Estado do Paraná é o principal produtor nacional do grão. A cultura tem grande relevância econômica e social para o Estado, predominando a participação dos agricultores familiares na produção.
Ao longo de aproximadamente 50 anos, o programa de melhoramento genético de feijão do IDR-Paraná desenvolveu 41 cultivares e mudou a realidade da cultura no Estado, proporcionando a prática de uma agricultura mais sustentável, com maior rentabilidade para o agricultor, conservação do meio ambiente e alimentos de qualidade e acessíveis para o consumidor.
Só em 2023 o Instituto lançou duas novas cultivares de feijão, que é um dos principais itens da cesta básica: o IPR Águia – do grupo comercial carioca, com a tecnologia STOCK –, que tem escurecimento lento dos grãos após a colheita e tolerância ao avermelhamento quando ocorre chuva próximo ao momento da colheita; e o IPR Cardeal – do grupo comercial vermelho, com grãos grandes de cor vermelho escuro.
Tanto o IPR Águia quanto o IPR Cardeal têm indicação de cultivo para Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul, para as safras com muita água ou as mais secas.
Os agricultores que visitarem o espaço no Show Rural 2024 também terão a oportunidade de ver, no campo, as cultivares IPR Sabiá (grupo carioca e ciclo médio), IPR Curió (carioca e ciclo precoce), IPR Tuiuiú (grupo preto e ciclo médio), IPR Nhambu (grupo preto de ciclo médio) e IPR Urutau (grupo preto e ciclo semiprecoce). (AEN)
Foto: IDR-PARANÁ