sábado, junho 14, 2025

Maringá reúne 330 produtores rurais para o encontro de líderes

A sexta parada do 3º Encontro Regional de Líderes Rurais – Cultivando Conexões, promovido pelo Sistema FAEP/SENAR-PR, reuniu o maior público até o momento. O evento em Maringá, na região Noroeste, atraiu 330 pessoas, nesta terça-feira (27), com 60% de mulheres. Ao longo do evento, o público se engajou em atividades que sensibilizaram sobre a importância do fortalecimento da representatividade e do despertar de novas lideranças no campo.

O evento contou com a presença do presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, o deputado federal Tião Medeiros, que destacou a proximidade com o Sistema FAEP/SENAR-PR na sua formação como parlamentar voltado às demandas do agronegócio. Primeiro, a nível estadual, se engajando em conquistas como o reconhecimento do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação e mudanças em relação ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Estado. Agora, na esfera federal, onde participa das negociações de temas importantes ao agronegócio do Brasil, como a Reforma Tributária.

“Não há como dissociar o agronegócio ou qualquer outro setor produtivo da política. Às vezes, tem gente que não gosta, repudia. Eu sei que em algum momento a política foi demonizada. Mas quanto mais nos distanciamos, pior é e outras pessoas acabam tomando conta dos espaços. E, muitas vezes, vai parar na política gente que não leva nossas demandas adiante”, alertou Medeiros. “Por sorte, hoje, estou tranquilo em saber que temos uma bancada do agro forte no Congresso, bem conduzida por paranaenses”, complementou.

O presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette, enumerou momentos em que a mobilização do campo paranaense resultou em ganhos imensuráveis ao setor produtivo. Um deles foi a briga com o então governador Roberto Requião, 20 anos atrás, quando a FAEP entrou na Justiça, com base em critérios técnicos, para derrubar a proibição do cultivo de transgênicos no Estado. Mais recentemente, a agilidade do sistema sindical rural fez o governo estadual recuar de uma taxação do agro para um fundo logístico que penalizaria o agronegócio paranaense em mais de R$ 2 bilhões por ano.

Texto e foto: Senar-PR

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