Um porto é uma comunidade. E, como tal, se integra não apenas fisicamente, mas também compartilhando propósitos, responsabilidades, esforços e, com esses, resultados.
Nesta semana, a Portos do Paraná, empresa pública que administra os portos de Paranaguá e Antonina, foi premiada, em Brasília, como a melhor gestão portuária do país. Feito que se repete há quatro anos consecutivos. Conquista que dividimos com toda a comunidade portuária paranaense.
Desde a modernização dos portos, saímos da operação de cargas, mas nossas atribuições e responsabilidades como autoridade portuária só aumentam a cada novo marco regulatório. E aumentam na mesma proporção em que aumentou a competitividade entre os portos, o controle e a exigência.
O Prêmio Portos + Brasil é uma iniciativa do Ministério da Infraestrutura (hoje Ministério de Portos e Aeroportos) para destacar as boas práticas da gestão portuária do país. O entendimento é básico: tão importante quanto um porto produtivo – que bate recorde de movimentação – é um porto bem gerido, com boas práticas de governança, que atraia e se apresenta para o mercado nacional e internacional como solução e melhor opção. Afinal, os portos (literalmente) movem a economia de um país.
O que faz com que a Portos do Paraná seja considerada a número 1, é o fato de ter alcançado nota máxima – um 100 – no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP). Esse índice é considerado o mais importante para atestar a capacidade de gerência dos portos. As métricas consideradas são, entre outras, índices financeiros, contábeis, eficiência operacional, transparência administrativa, estrutura organizacional, regularidade tributária e trabalhista e manutenção dos acessos aquaviários.
Além do ranking do IGAP, o prêmio também destaca outras categorias. No total, são dez. Nós, aqui, fomos destaque também em outras duas. Conquistamos o primeiro lugar na categoria Variação do Lucro Operacional (EBITDA) – indicador fundamental para mercado financeiro; fomos segundo lugar em crescimento na movimentação de carga geral.
Com tanto resultado positivo podemos tirar algumas conclusões: estamos no caminho certo; não fazemos isso sozinhos; e temos total apoio e condição de seguir fazendo ainda mais pelo desenvolvimento nos nossos portos e, com eles, o desenvolvimento de quem deles faz uso.