Os primeiros casos de ferrugem-asiática da soja foram identificados em São Paulo – município de Itaberá e Itapetininga. As estratégias de manejo da doença são: a ausência da semeadura de soja e a eliminação de plantas voluntárias na entressafra por meio do vazio sanitário para redução do inoculo do fungo, a utilização de cultivares de ciclo precoce e semeaduras no início da época recomendada como estratégia de escape da doença e a utilização de fungicidas.
Os fungicidas sítio-específicos utilizados no controle da ferrugem pertencem a três grupos distintos: os Inibidores de desmetilação (IDM, “triazóis”), os Inibidores da Quinona externa (IQe, “estrobilurinas”) e os Inibidores da Succinato Desidrogenase (ISDH, “carboxamidas”). Esta doença foi identificada pela primeira vez no Brasil em 2001, e a partir de então é monitorada e pesquisada por vários centros públicos e privados. Segundo o Consórcio Antiferrugem, essa doença, considerada a mais severa da cultura, pode causar perdas de até 90% de produtividade se não controlada.
O aparecimento da ferrugem-asiática entre o final de novembro e início de dezembro nessa região de São Paulo está de acordo com o histórico de relatos no site do Consórcio Antiferrugem. A intensificação no monitoramento e proteção das lavouras nas regiões próximas aos relatos é importante para um bom controle da doença; Resultados de eficiência de fungicidas para o controle da ferrugem-asiática e de outras doenças na cultura da soja podem ser acessados no site https://www.fitossanidadetropical.org.br/
(Foto: Embrapa)