A mercado internacional da soja iniciou a semana com estabilidade. Especialistas seguem de olho nos desdobramentos do conflito no oriente médio, no plantio da safra brasileira (atrasada em algumas regiões por conta da falta e também excesso de chuva) e ainda com o avanço na colheita do grão nos Estados Unidos.
Por volta das 8h20 desta segunda-feira os contratos para novembro valorizavam 1%, enquanto que os fechamentos para janeiro/2024 valorizavam +0,75% e março e maio/2024 exatos +0,25%. Os prêmio para março/24 e fevereiro/24 continuam no vermelho (-115 e -75 pontos respectivamente).
No acumulado da última semana os preços do grão caíram. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) a pressão veio da desvalorização do dólar frente ao Real e da intensificação da colheita de soja nos Estados Unidos – esse contexto atraiu importadores ao hemisfério Norte e resultou em menor demanda pela oleaginosa brasileira.
Quanto ao farelo, os valores ficaram praticamente estáveis na semana passada, tendo em vista que grande parte dos consumidores domésticos realizou contratos de longo prazo e não tem necessidade de novas aquisições no spot nacional. Pesquisadores do Cepea destacam que, ao contrário do grão e do farelo, os preços do óleo de soja subiram no mercado brasileiro, impulsionados pela firme demanda, sobretudo por parte de indústrias de biodiesel no Brasil. (com Cepea)
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