Com ensino, pesquisa, extensão e formação de excelência, UEM se destaca como parceira estratégica do setor agropecuário regional e nacional
A Universidade Estadual de Maringá tem reafirmado, ano após ano, seu compromisso com o agronegócio brasileiro, um setor dinâmico, tecnológico e sustentável que é um dos grandes pilares da economia nacional. O agronegócio brasileiro é responsável por mais de um quarto do PIB nacional, a liderança do Brasil no ranking de maior exportador de diversas commodities agropecuárias, contribui para a geração de superávits na balança comercial, atraindo divisas e impulsionando o crescimento econômico, gerando emprego e renda.
O desenvolvimento tecnológico é uma das marcadas desse setor. Dentre as inovações cabe destacar a “tropicalização” da soja, o plantio direto, a fixação biológica de nitrogênio que renderam recentemente a cientista da Embrapa Soja o Prêmio Mundial de Alimentação, integração lavoura-pecuária-floresta, biodefensivos e bioinsumos, entre outros. Como fruto desse desenvolvimento, o Brasil tem vivenciado ao longo das últimas décadas, uma elevação da produtividade, desenvolvimento genético, maior eficiência do uso de terras aráveis, com a produção de duas, ou até três safras por ano. Tudo isto faz do Brasil o principal candidato para suprir a demanda global crescente por alimentos.
A presença do agronegócio é marcante na dinâmica econômica de Maringá. De acordo com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Maringá registrou em 2024 exportação de US$ 2,87 bilhões, o que colocam nosso município na 2ª posição no Paraná, com aproximadamente 1% de todas as exportações do Brasil.
A pujança do agronegócio na região é notória, sendo que deste montante exportado cerca de 94% são de produtos oriundos do agronegócio. Hoje, o campo produz alimentos e energia de forma sustentável, sem descuidar com a preservação ambiental. Somando-se as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais (RLs), estima-se que os produtores rurais brasileiros mantenham 120 milhões de hectares de matas exclusivamente em propriedades privadas. A universidade tem um papel importante neste contexto, porque forma profissionais altamente qualificados para atuar em todas as etapas da cadeia produtiva — da fazenda ao mercado.
Nos últimos anos, a universidade também ampliou sua infraestrutura voltada ao agronegócio, com a criação de laboratórios especializados, centros de pesquisa, além de fazendas-escola que funcionam como verdadeiros polos de inovação agropecuária. Neste contexto, cabe destacar a Central de Agropecuária e Agronegócio (CAA) na qual são desenvolvidas pesquisas, análises e ensaios, com potencial de gerar inovação com impacto direto no campo.
Além do ensino, a universidade investe em pesquisas de ponta em áreas como agricultura de precisão, manejo sustentável do solo e da água, melhoramento genético, biotecnologia e gestão agroindustrial. Para citar um exemplo, a Estação Experimental de Piscicultura, em Floriano, abriga o primeiro centro público da América Latina de melhoramento genético da Tilápia do Nilo, projeto no qual, a UEM está transformando pele de tilápia em couro para moda, itens hospitalares e até suplementos alimentares.
Vários desses projetos contam com parcerias com cooperativas, empresas do setor e órgãos governamentais, levando inovação diretamente para o campo. No âmbito do Programa Irriga Paraná, a UEM oferecendo suporte técnico para projetar e dimensionar sistemas de irrigação economicamente viáveis para diferentes culturas. O “Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura” (Nupélia) possui base de campo em Porto Rico (Rio Paraná) e estuda ecossistemas aquáticos há décadas.
A extensão também ocupa papel de destaque. Através de programas e oficinas voltadas à agricultura familiar e à capacitação de produtores rurais, a universidade contribui para o desenvolvimento regional e o fortalecimento da produção de base. O projeto Biofábrica UEM converte resíduos do RU em composto orgânico. A Unitrabalho apoia empreendimentos econômicos solidários ligados à agricultura familiar, agroindústria e cadeias sustentáveis.
Enfim, esses entre outros tantos exemplos, evidenciam o papel da UEM em mobilizar ciência, tecnologia e inovação para a promoção de um agronegócio mais eficiente, inteligente e sustentável, integrando ensino, pesquisa e extensão com repercussão real no campo e na economia regional. (Texto e foto: UEM)