quinta-feira, novembro 21, 2024
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Sociedade Rural de Maringá anuncia 2º Rural Maringá Junino

De 27 a 30 de junho, o Parque Internacional de Exposições vai se transformar em um grande “arraiá”, com apresentação de quadrilhas juninas, concurso de dançarinos de forró, dentre outros

A Sociedade Rural de Maringá (SRM) anunciou nesta quinta-feira (13), Dia de Santo Antônio, a realização do 2º Rural Maringá Junino. Mais de 200 convidados se reuniram no lançamento do evento para uma “degustação” do que promete ser o maior São João do Sul do Brasil.

De 27 a 30 de junho, o Parque Internacional de Exposições vai se transformar em um grande “arraiá”, com apresentação de quadrilhas juninas, concurso de dançarinos de forró, shows regionais, missa sertaneja, bingo, baile da Melhor Idade, brinquedos infantis e comidas típicas. Tudo de forma gratuita para a população de Maringá e Região.

O objetivo da Diretoria SRM, entidade realizadora do evento, é resgatar as tradições, culinária e manifestações típicas dos festejos do mês de junho. Realizados de norte a sul do Brasil, os festejos juninos reúnem toda a comunidade. O Rural Maringá Junino vem como referência para potencializar os eventos realizados no noroeste do Paraná por escolas, empresas, grupos de amigos e pelas famílias, mantendo a tradição dos festejos juninos.

“O primeiro Rural Maringá Junino foi um sucesso, reunindo cerca de 20 mil pessoas. Com a segunda edição, vamos fazer de Maringá a Capital do São João do Sul do Brasil com tudo o que tem de mais tradicional dos festivos juninos apresentados em todo o país”, ressaltou Maria Iraclézia de Araújo, presidente da SRM.
 
Atrações
Entre as atrações confirmadas para o 2º Rural Maringá Junino estão o apresentador oficial Virgolima da Paraíba e a quadrilha Junina Moleka, de Campina Grande (PB), 8 vezes campeã no Estado, 10 vezes campeã no São João de Campina Grande, campeã nacional em 2015 e bicampeã Globo NE.

A programação trará todos os dias apresentações como a Orquestra de Viola, quadrilhas e grupos de forró. Incluindo as mais tradicionais atividades, como a Ponte Passou Casou, o painel de fitinhas de São João do Bonfim e a Fonte dos Pedidos, lembrando que todas as moedas recebidas serão revertidas para a Rede Feminina de Combate ao Câncer.

Novidade
Para este ano, uma novidade é a lojinha do Rural Maringá Junino, que vai disponibilizar para venda peças, adereços e acessórios juninos, atendendo aqueles que chegarem desprevenidos e quiserem se caracterizar. (SRM)

Foto: Ivan Amorim/SRM

Soja: queda de oferta no Rio Grande do Sul preocupa

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Com muitas lavouras do Rio Grande do Sul prejudicadas pelas enchentes, a produção e a exportação de soja do estado devem cair, limitando a disponibilidade nacional. Antes dessa tragédia, agentes de mercado consultados pelo Cepea acreditavam que a maior produção de oleaginosa do RS poderia compensar, ainda que em partes, a redução na colheita em regiões do Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil, atingidas por estiagem na safra 2023/24.

Segundo pesquisadores do Cepea, essas incertezas têm estimulado a comercialização envolvendo a soja no spot nacional. Compradores domésticos mostram interesse em garantir seus estoques, e, como a procura externa por soja e derivados está aquecida, o Cepea verifica certa disputa entre demandantes brasileiros e estrangeiros. Como resultado, os preços subiram para os maiores patamares desde a primeira dezena de janeiro deste ano. Quanto aos embarques, na parcial de 2024 (de janeiro a abril), o Brasil exportou 36,79 milhões de toneladas de soja, um recorde para o período e 10% superior ao volume escoado no mesmo comparativo do ano passado, de acordo com a Secex. (Cepea)

Foto: Divulgação

Colheita do milho 2ª safra começa no Paraná

Da área a colher, 82% tem condição boa, 15% condição mediana e 3% tem condição ruim de desenvolvimento

O clima tem favorecido, com isso a colheita da segunda safra de milho 2022/23 avançou e atingiu 3% da área total estimada de 2,4 milhões de hectares. A colheita concentra-se nas regiões Sul e Oeste do Estado. No campo, as lavouras apresentam condições estáveis quando comparadas à semana anterior. Da área a colher, 82% tem condição boa, 15% condição mediana e 3% tem condição ruim de desenvolvimento.

Em Doutor Camargo, município localizado na região Noroeste, de acordo com o agricultor Idelfonso Ausec, a produtividade está girando em torno de 80 sacas por hectare, volume que não deve cobrir os custos de produção. “Esses milhos que estão colhidos foram plantados em meados de fevereiro e sofreram com estiagem na época do apendoamento. Outro detalhe é o preço muito ruim do grão. Os insumos foram comprados a um custo alto, com certeza a conta não vai fechar”, avaliou.

A produção esperada na segunda safra de milho no Paraná reduziu 209 mil toneladas em relação à expectativa inicial. A previsão agora é de que o Estado colha 13,8 milhões de toneladas. A área plantada nesta safra é de 2,4 milhões de hectares, 12% menor do que a área da safra 2021/2022. De acordo com o Deral, as chuvas abaixo do esperado em boa parte do Paraná, junto com pragas em parte das lavouras, são os principais motivos para a redução. Se comparado ao ciclo anterior, de 13,3 milhões de toneladas, o volume estimado é 4% maior.

No mercado, os preços do cereal apresentaram uma reação, nas últimas semanas, porém não agradam. Os produtores chegaram a receber na casa dos R$ 48,00 pela saca de 60 kg. “Entretanto, o preço atual é ainda quase 40% menor que os preços praticados em junho de 2022”, comparou o analista do Deral, Edmar Gervásio.

Total – Esses dados foram divulgados recentemente pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), que mostra que a produção de grãos no Paraná no ciclo 2022/2023 deve gerar 46,6 milhões de toneladas em uma área de 10,85 milhões de hectares.

(Cleber França com AEN) (Foto: Gilson Abreu/AEN)

Safra de trigo deve ser boa no Paraná

Apesar de alguns problemas pontuais (Norte e Noroeste) a safra de trigo deve ser boa, conforme relatório emitido pela Secretaria da Agricultura de Abastecimento do Estado do Paraná (Seab).

Nesta semana, o plantio evoluiu bem com o tempo seco depois das chuvas, e chegou a 91% da área de 1,39 milhão de hectares, de acordo com o agrônomo do Deral Carlos Hugo Godinho. Estima-se a produção de 4,56 milhões de toneladas, 30% maior do que na safra passada. Já o ganho de área foi de 12%.

Os preços pagos do produtor de trigo ainda não reagiram. Na última semana, os agricultores receberam, em média, R$ 66,17 pela saca de 60kg, semelhante à semana anterior, R$ 66,38. “Os valores ainda estão no limite do custo de produção”, analisa.

Geral – A nova Previsão Subjetiva de Safra, divulgada pelo Departamento de Economia Rural (Deral), mostra que a produção de grãos no Paraná no ciclo 2022/2023 deve gerar 46,6 milhões de toneladas em uma área de 10,85 milhões de hectares.

Se confirmada, a produção representará um aumento de 37% no volume comparativamente à safra 2021/2022, que gerou 34,1 milhões de toneladas e sofreu influência das adversidades climáticas. A área é semelhante à da safra anterior, quando os agricultores paranaenses plantaram 11 milhões de hectares.

O relatório confirma o recorde da safra de soja, com 22,45 milhões de toneladas em uma área de 5,78 milhões de hectares. O volume é 80% superior ao produzido na safra 2021/2022, que chegou a 12,45 milhões de toneladas. Apesar da redução da estimativa para a segunda safra de milho, de 14 milhões para 13,8 milhões de toneladas, o cereal apresenta boa produtividade.

As avaliações dos técnicos do Deral neste mês também mostram o bom desempenho dos cereais de inverno. Na soma, são 5,54 milhões de toneladas, com destaque para o trigo, que terá 4,56 milhões de toneladas deste total, produção 30% maior do que na safra passada, e a cevada, cujo volume pode chegar a 382 mil toneladas nesta safra, 14% superior ao da safra 2021/2022.

De maneira geral, o Estado deve ter uma boa safra, segundo o chefe do Deral, Marcelo Garrido. “Temos um bom quadro no Paraná no momento, com boas produtividades em grande parte das culturas”, afirma.

Mandioca – O Deral estima uma produção de 3,29 milhões de toneladas de mandioca em uma área de 135,6 mil hectares. Essas expectativas superam a safra 2021/2021 tanto em volume (12%) quanto em área (7%). No ciclo passado, o Paraná havia colhido 2,95 milhões de toneladas em 126,4 mil hectares. Os produtores receberam, em média, R$ 757,22 pela tonelada de mandioca posta na indústria na última semana, diferença de 0,5% comparativamente ao valor da semana anterior, R$ 761,02.

(Cleber França com Seab)

(Foto: Cleber França)

Soja: apesar da alta em Chicago cotações despencam no Brasil nesta quinta-feira (21)

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A análise é do jornalista especializado em agronegócio, Cleber França

Foto: Envato

Soja com palhada está protegida do sol intenso e da chuva forte

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Os 50 alqueires cultivados com soja na divisa entre os municípios de Uraí e Cornélio Procópio, no norte do Paraná, o produtor Rangel Ranieri demonstra saber cuidar muito bem e, para ele, tudo começa com um bom manejo de solo. Por isso, já pelo segundo ano, durante o inverno, Rangel procurou garantir a cobertura de palha para o sistema de plantio direto e afirma estar satisfeito com os resultados.

“Quando não tinha palha, o solo secava mais depressa. Com a palha, a umidade permanece por mais tempo”, resume o produtor ao lado do engenheiro agrônomo Rodrigo Silva Frigério, da unidade da Cocamar na vizinha Rancho Alegre. A propriedade foi visitada no dia 13/11 pelo Rally Cocamar de Produtividade.

“Entre muitos outros benefícios, a palhada evita a escaldadura (problemas ocasionados nas plantas pela alta temperatura da superfície do solo)”, comenta Rodrigo, lembrando que isso vinha acontecendo com frequência. “A cobertura é um investimento na proteção do solo”, cita, lembrando que a palha evita a erosão causada pelas enxurradas.

Chuvas intensas

Poucos dias antes da visita do Rally, a região havia recebido chuvas intensas em curtos períodos, o que destruiu lavouras. Nas terras do produtor Rangel Ranieri, não foi observado dano algum, o que mostra e eficiência da cobertura. Em parte da propriedade, foi conduzido o consórcio milho e braquiária; em outra, braquiária solteira e, numa terceira parte, se fez um mix de culturas, tudo com a orientação técnica da cooperativa.

“Fizemos assim com a finalidade de observar os resultados”, explica Rodrigo, ao explicar que nos primeiros anos, até se adaptar, o produtor geralmente precisa fazer alguns ajustes, pois não há uma receita pronta, citando entre eles a quantidade ideal de sementes e a forma de dessecação.

Investir no solo

“A gente queria investir mais no solo”, diz o produtor, enfatizando a necessidade de melhorar o ambiente de produção, sendo a braquiária, pelos benefícios que oferece, uma alternativa interessante. Sobre algumas dificuldades iniciais, ele diz: “é preciso ir fazendo até dominar o conhecimento”.

Como a região de Uraí é formada por solos com alta densidade de argila, ainda são poucos os produtores que investem na formação de palhada, diferente do que se vê, por exemplo, onde o solo é arenoso. Mas, independentemente disso, observa-se que a terra desprotegida esquenta demais sob altas temperaturas e isso, conforme Rangel, tem prejudicado bastante a lavoura.

Um rastro de destruição

Sem falar dos estragos causados pelas chuvas mais volumosas. No caminho para Uraí, a equipe do Rally viu propriedades, na beira da rodovia, onde as enxurradas levaram a camada superficial que inclusive já estava semeada. Um prejuízo grande para o produtor, agravado pela perda de seu maior patrimônio: o próprio solo, do qual depende para sobreviver.

Na visita ao produtor Rangel Ranieri, acompanharam o Rally o gerente técnico da Cocamar, Rafael Furlanetto, a gerente da unidade local da cooperativa, Andressa Saboia Manoel e os engenheiros agrônomos Rodrigo Silva Frigério (de Rancho Alegre) e Robson Carlos Pitoli (Uraí).

Em seu 10º ano de realização, o Rally Cocamar de Produtividade conta com o patrocínio da Ourofino Agrociência, Sicredi Dexis, Seguradora Sombrero, Fertilizantes Viridian, Nissan Bonsai Motors e Texaco. (Rogério Recco)

Foto: Divulgação

Mapa rechaça declaração do CEO do Carrefour sobre carnes produzidas no Mercosul

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reitera a qualidade e compromisso da agropecuária brasileira com a legislação e as boas práticas agrícolas, em consonância com as diretrizes internacionais.

Diante disso, rechaça as declarações do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, quanto às carnes produzidas pelos países do Mercosul.

No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo, mantendo relações comerciais com aproximadamente 160 países, atendendo aos padrões mais rigorosos, inclusive para a União Europeia que compra e atesta, por meio de suas autoridades sanitárias, a qualidade e sanidade das carnes produzidas no Brasil há mais de 40 anos.

Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor. Apresentou à União Europeia propostas de modelos eletrônicos que contemplam as etapas iniciais do Regulamento de Desmatamento da União Europeia (EUDR), demonstrando compromisso com uma produção rastreável e transparente, sendo que os modelos privados de rastreabilidade são amplamente reconhecidos e aprovados pelos mercados europeus.

O Mapa lamenta tal postura que, por questões protecionistas, influenciam negativamente o entendimento de consumidores sem quaisquer critérios técnicos que justifiquem tais declarações.

O posicionamento do Mapa é de não acreditar em um movimento orquestrado por parte de empresas francesas visando dificultar a formalização do Acordo Mercosul – União Europeia, debatido na reunião de cúpula do G20 nesta semana. O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros.

Mais uma vez, o Mapa reitera o compromisso da agropecuária brasileira com a qualidade, sanidade e sustentabilidade dos alimentos produzidos no Brasil para contribuir com a segurança alimentar e nutricional de todo o mundo. (com Mapa)

Foto: Divulgação

Queimadas na cana-de-açúcar: dicas para recuperar o solo

Especialista recomenda uso de fertilizantes organominerais com nutrientes e microrganismos benéficos ao solo

As queimadas em áreas de cana-de-açúcar, um problema que afeta milhares de hectares no Brasil anualmente, cresceram de forma alarmante. Segundo dados do MapBiomas, a área queimada entre janeiro e setembro deste ano foi 150% maior do que no ano passado, intensificando a eliminação da matéria orgânica do solo, prejudicando a microbiota e acelerando processos de erosão. Esse cenário compromete o solo física, química e biologicamente, exigindo estratégias eficazes para a recuperação. Entre as alternativas mais promissoras, o uso de fertilizantes organominerais tem se destacado pela capacidade de restaurar a saúde do solo após esses eventos.

Homero Moreschi, coordenador comercial da Brasfertil, explica que os fertilizantes organo-minerais auxiliam na retenção de água no solo, atuando como uma “esponja” que mantém a umidade e a disponibiliza para as raízes das plantas, uma característica crucial em períodos de seca. Além disso, eles ajudam a restabelecer os microorganismos benéficos, que são frequentemente eliminados pelas queimadas. “Com a aplicação desse tipo de fertilizante logo após uma queimada, conseguimos devolver ao solo os microorganismos e o carbono orgânico perdido, elementos fundamentais para a recuperação da estrutura e da fertilidade”, destaca o especialista.

Outro benefício importante do fertilizante organomineral é a capacidade de reter nutrientes no solo, evitando que sejam arrastados pela erosão em períodos chuvosos. A recomendação para sua aplicação em áreas impactadas é realizá-la o mais próximo possível das raízes, em profundidades que vão de 5 a 15 centímetros, para proporcionar maior eficiência e absorção pelos sistemas radiculares das plantas. Essa técnica, segundo Moreschi, facilita o desenvolvimento das plantas e melhora a estrutura física do solo, tornando-o mais resistente a novos períodos de degradação.

Fertilizante de solo ideal

Os fertilizantes organominerais são uma mistura de fertilizantes químicos tradicionais, como superfosfato triplo e cloreto de potássio, com uma matriz orgânica de alta qualidade. Esse composto orgânico, na Brasfertil, é derivado de uma cama de frango humificada, enriquecida com uma série de nutrientes e microrganismos benéficos. De acordo com Moreschi, essa mistura promove uma melhora nas características físicas, químicas e biológicas do solo, reduzindo a salinidade e a acidez provocadas pelos fertilizantes convencionais e criando um ambiente mais propício para o desenvolvimento da microbiota.

Além de reter água de forma eficiente, o fertilizante organomineral da Brasfertil atua como condicionador do solo. Os ácidos húmicos e fúlvicos presentes no composto contribuem para a recuperação de nutrientes essenciais perdidos durante as queimadas, como o nitrogênio, além de restabelecer o equilíbrio microbiológico do solo. “Ao devolver carbono orgânico e compostos benéficos ao solo, os fertilizantes organominerais não apenas restauram a fertilidade, mas também auxiliam no controle de erosão, evitando o escoamento de nutrientes em períodos chuvosos”, explica o especialista. (Shenara Ramadan)

Foto: divulgação

Cotações do algodão recuam apesar do bom volume de negócios

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O mercado de algodão em pluma abriu a segunda quinzena de novembro com bom ritmo de negócios no spot. Segundo pesquisadores do Cepea, demandantes adquirem a pluma para atender a necessidades imediatas e/ou para manutenção de estoques para o final do ano. As cotações, por sua vez, recuam, pressionadas sobretudo pela desvalorização externa. Quanto à produção brasileira de algodão na safra 2024/25, estimativas recentes da Conab apontam novo recorde, de 3,704 milhões de toneladas, aumento de 0,1% frente à temporada 2023/24. Dessa forma, a necessidade de se escoar o excedente deve manter as exportações da pluma também recordes, já que o consumo pode ter crescimento ainda tímido, segundo explicam pesquisadores do Cepea. Fonte: Cepea

Foto: Divulgação

Suínos: carne ganha competitividade frente a bovina

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Pesquisas do Cepea mostram que os preços do suíno vivo e da carne seguem em alta no mercado brasileiro e renovando – em algumas regiões – as máximas nominais das respectivas séries históricas. Mesmo com as valorizações, a competitividade da proteína suína frente à concorrente bovina nesta parcial de novembro é a maior desde junho de 2023, uma vez que o mercado de boi tem registrado forte e consistente aumentos nas cotações. Já no comparativo com a carne de frango, concorrente mais em conta, a suína apresenta redução na competitividade neste mês. Especificamente no mercado interno suinícola, pesquisadores do Cepea indicam que as aquecidas demandas interna e externa pela carne e a dificuldade em se encontrar novos lotes de animais para abate seguem impulsionando os preços do setor como um todo. Fonte: Cepea

Foto: Ari Dias/AEN

Arroz: cotações têm maior queda em meses

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Levantamento do Cepea mostra que os preços do arroz em casca, na última semana, tiveram a maior queda desde meados de junho e voltaram a operar nos patamares nominais de maio deste ano. A equipe do Cepea observou uma saída de compradores do spot, com os poucos ativos ofertando valores bem menores que os praticados nas semanas anteriores. Vendedores tentaram resistir, mas prevaleceu a pressão compradora, em um mercado com maior “queda de braço”. De acordo com pesquisadores do Cepea, também influenciaram as baixas nas cotações o bom ritmo de cultivo da nova safra e a divulgação do governo de oferta de leilões de opções de venda envolvendo produtos da nova temporada a valores bem abaixo dos registrados atualmente. Fonte: Cepea

Foto: Mapa

Café: preço do arábica é o maior desde 1998

Os movimentos de alta nos preços dos cafés robusta e arábica seguem firmes no Brasil. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, vem renovando o recorde real da série histórica do Cepea (iniciada em novembro de 2001) e, na parcial deste ano, registra valorização de mais de 100%. Pesquisadores do Cepea indicam que a alta está atrelada à oferta limitada da variedade no Vietnã e no Brasil, além dos maiores preços do arábica. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, vem operando acima dos R$ 1.800,00/saca de 60 kg, o maior patamar real desde 27 fevereiro de 1998. No acumulado deste ano, o aumento é de quase 80%. Segundo pesquisadores do Cepea, a elevação no preço do arábica se deve à oferta restrita da variedade e ao alto percentual de café já negociado pelos produtores – vale lembrar que a safra 2024/25 não foi tão volumosa. Além disso, agentes seguem atentos ao desenvolvimento da próxima temporada 2025/26; as condições mais debilitadas de grande parte das plantas podem resultar em oferta abaixo do esperado no ano que vem. Fonte: Cepea

Foto: Cleber França

Projeto veda completamente desapropriação de propriedade produtiva para fins de reforma agrária

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Texto reduz percentuais exigidos de utilização e de eficiência da terra para que seja considerada produtiva

O Projeto de Lei 2502/24 torna impossível desapropriar propriedade produtiva para fins de reforma agrária, e reduz percentuais exigidos de utilização e de eficiência da terra para que seja considerada produtiva. A proposta, do deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), está em análise na Câmara dos Deputados.

O projeto estabelece que são absolutamente insuscetíveis de desapropriação:

  • a pequena e a média propriedade rural, desde que o proprietário não possua outras que, somadas, ultrapassem o tamanho de 15 módulos fiscais;
  • a propriedade produtiva, independentemente de seu tamanho.

Atualmente, a Lei da Reforma Agrária considera insuscetíveis de desapropriação a pequena e a média propriedade rural, desde que o proprietário não possua outra propriedade rural.

Utilização
A proposição reduz de 80% para 50% o grau mínimo de utilização de uma terra (relação entre a área efetivamente utilizada e a área aproveitável total do imóvel) para que seja considerada produtiva. Para ser improdutiva, conforme a proposta, esse grau de utilização deverá ser inferior aos 50% por dez anos consecutivos.

Já o grau mínimo de eficiência na exploração da terra é reduzido, pela proposta, dos atuais 100% para 50%. Esse percentual é obtido conforme cálculo previsto em lei e varia conforme a região.

Proteção
Na avaliação de Rodolfo Nogueira, a proteção da propriedade privada é fundamental para a prosperidade econômica e a manutenção de uma sociedade livre e democrática.

“Conforme disposto na Constituição, a propriedade produtiva é insuscetível de desapropriação para fins de reforma agrária”, afirma o parlamentar. “O texto constitucional é claro e inequívoco, garantindo que a reforma agrária não viole os direitos daqueles que, apesar das adversidades, alimentam a nação e sustentam o país.”

Ele diz também que a proposição busca ajustar a legislação evitando interpretações maliciosas. Conforme o parlamentar, circunstâncias diversas, como falecimentos ou desastres econômicos e ambientais, podem exigir que a propriedade rural permaneça inativa por um determinado período.

“Isso não implica na vontade do proprietário de abdicar da terra, mas sim a necessidade de tempo para torná-la novamente produtiva”, afirma.

Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, precisa ser aprovado pelos deputados e pelos senadores.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Foto: Cleber França

Saúde alerta para riscos com animais peçonhentos durante período de chuvas

O período de chuvas em Mato Grosso iniciou em outubro e seguirá até o mês de abril. Neste período, acende o alerta para o aumento de picadas de animais peçonhentos, como serpentes, escorpiões e aranhas. Diante disso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) orienta a população sobre quais as medidas adequadas em caso de contato com estes animais. 

Animais peçonhentos são aqueles que produzem veneno e têm condições naturais para injetá-lo em presas ou predadores. Além das serpentes, escorpiões e aranhas, também se enquadram em animais peçonhentos as abelhas, vespas, marimbondos, lacraias e arraias. 

Um dos animais que mais surgem no período chuvoso é o escorpião. Segundo dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), em 2023 foram notificados 1.673 acidentes com escorpiões em Mato Grosso. Neste ano, de janeiro a 8 de novembro, já foram registrados 1.066 acidentes no Estado. 

A picada de um animal peçonhento pode causar irritação, dor e inflamação na pele. Em alguns casos, pode até mesmo apresentar complicações e risco de morte. 

Por isso, é importante adotar medidas para evitar o contato com esses animais e procedimentos de emergência em casos de acidente.

Veja as orientações:

  • Em caso de acidente com animal peçonhento, busque atendimento médico imediatamente, de preferência hospitalar; 
  • Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo, cor, tamanho, entre outras (se possível registro fotográfico para facilitar a soroterapia específica); 
  • Se possível e caso não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada com água e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou caravelas); 
  • Mantenha a vítima em repouso e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto-socorro;
  • Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados.


O que não fazer?

  • Não fazer torniquete ou garrote, não furar, cortar, queimar ou espremer o local da picada; 
  • Não fazer a sucção no local da ferida;
  • Não aplicar qualquer substância sobre o local da picada, nem fazer curativos que fechem o local, pois isso pode favorecer infecções.


Medidas de prevenção:

  • Examinar calçados e roupas antes de usá-las para verificar se há algum animal escondido; 
  • Usar calçados adequados e luvas para atividades em jardins e quintais;
  • Vedar buracos em paredes, forros e assoalhos para evitar a entrada destes animais; 
  • Evitar deixar sapatos do lado de fora e pendurar roupas fora de armários;
  • Limpar regularmente os quintais, janelas, rodapés e não acumular lixo orgânico e entulhos;
  • Combater a proliferação de insetos como baratas e cupins, pois atraem escorpiões.

Em caso de emergência, contate imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou o Corpo de Bombeiros (193).

Crédito – Tony Winston/Agência Saúde-DF